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Trabalhadores querem a Codeca pública e democrática

30/01/2017
         No dia 28 de janeiro, sábado à tarde, trabalhadores dos setores da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) ligados à limpeza urbana (Varrição, Capina, Coleta e Prestadores de serviços para secretarias municipais) estiveram reunidos no Hotel Samuara para dicutir os rumos da empresa.

 

 

O objetivo foi de continuar os debates que já ocorreram em outros momentos, especialmente em 2007 e 2013, quando amplas discussões definiram eixos de reivindicações dos trabalhadores junto à Companhia. Para Henrique Silva, presidente do Sindilimp,  o debate é urgente, pois uma nova administração assume o governo municipal e mudanças recentes na tecnologia e na legislação impactam o trabalho da Codeca. Henrique abriu o encontro destacando a importância de “um olhar para além do cotidiano” sobre as relações de trabalho.

 

Em seguida, o advogado Leonir Taufe, que foi diretor-presidente da Codeca no início da década passada, apresentou um histórico e defendeu que a companhia se constitua cada vez mais como empresa pública, sustentável e democrática. Taufe apresentou exemplos do desempenho de empresas públicas no Brasil e no mundo e a importância estratégica delas para prestar serviços de forma universal, regular o mercado, balizar o modelo de relação entre o capital e o trabalho e induzir políticas sociais e de sustentabilidade ambiental. O advogado finalizou apresentando para o debate alguns desafios, como a democratização da gestão da Codeca e a valorização profissional dos trabalhadores.

 

No segundo painel, o administrador Candido Teles da Roza fez uma breve retrospectiva da situação da Codeca durante o mandato de cada um dos últimos quatro prefeitos de Caxias do Sul (Alceu, Sartori, Pepe e Vanin) e questionou: quanto do que a Codeca é hoje se deve às lutas e reivindicações dos trabalhadores? Candido apresentou o resultado dos debates já realizados em outros anos e coordenou a revisão das reivindicações. Sob o tema “Cuidar de quem cuida da cidade – trabalhadores e sindicato unidos por uma Codeca mais humana” – os participantes avaliaram os itens dispostos em três eixos: saúde e segurança no trabalho, educação e valorização do trabalhador.

 

Conforme Henrique Silva, esse momento foi um passo inicial com dois objetivos muito claros: “Em primeiro lugar, a necessidade de valorização do componente fundamental para a qualidade do trabalho da Codeca: as pessoas que lá trabalham. E em segundo, a urgência de discutir qual é a Codeca que queremos, ou seja, o que os trabalhadores, que também são cidadãos, esperam dessa companhia enquanto empresa pública que presta serviços tão importantes para a cidade.” 

Os próximos passos desse processo serão mais um período de atualização dos itens com os trabalhadores da Codeca, o que será feito a partir de discussão nos setores ou assembleia. A partir disso, será elaborado um documento a ser entregue para a direção da Codeca e para a administração municipal.

 

Farmácia do Ipam – Em coerência com a proposta de manutenção e fortalecimento do patrimônio de empresas públicas da cidade, os trabalhadores da Codeca decidiram se manifestar contra a extinção da Farmácia do Ipam. Como gesto concreto, eles vão ajudar a divulgar o abaixo-assinado que está sendo promovido pelos funcionários da farmácia. 

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